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Tricotilomania, arranque isso da sua vida!


O termo “tricotilomania” vem do grego trico (cabelo) e tillo (arrancar). A característica básica do distúrbio é o impulso de puxar os cabelos ou pêlos. Alguns selecionam especificamente o fio que vão arrancar: ao se olharem no espelho, escolhem os cabelos brancos, os que ficam em pé ou os que tem uma textura ou qualidade diferente. Outros os puxam de forma inconsciente e automática, como quando estão distraídos na leitura, estudo ou ao falar no telefone, e só percebem o gesto mais tarde.

Geralmente é arrancado um fio de cada vez e nem sempre a extração do pelo é imediata. Às vezes torna-se um ritual diário e o paciente fica durante horas torcendo os cabelos entre os dedos ou manipulando os fios antes de arrancá-los.

A característica essencial da TTM é uma sensação de tensão crescente antes do ato de arrancar os cabelos. A retirada do fio causa ao tricotilomaníaco uma enorme sensação de alívio e prazer, o que cria um círculo vicioso incontrolável (tensão-prazer-alívio).

A TTM afeta cerca de 3% da população, mas pode passar despercebida. Em geral, 40% dos casos não são diagnosticados e 58% dos pacientes não são tratados. A doença pode atingir qualquer pessoa, mas as mulheres são as principais vítimas. Na maioria dos casos, os primeiros sinais surgem na adolescência, mas também são percebidos em crianças entre seis e dez anos. É incomum, entretanto, o início dos sintomas na fase adulta.

A abordagem do paciente com tricotilomania deve ser cuidadosa e investigar tanto o aspecto dermatológico quanto o psiquiátrico, já que o transtorno se inicia, pelo menos em parte dos pacientes, devido a um acontecimento marcante ou estressante (morte na família, divórcio, problemas na escola ou dificuldades de relacionamento).

Qual é a aparência dos tricotilomaníacos?

A aparência é muito variável, desde falhas exuberantes no couro cabeludo e sobrancelhas, até quadros muito discretos e imperceptíveis. A maioria tem rarefação dos cabelos, fios partidos em vários tamanhos e outros tantos rebrotando. Algumas vezes, pela manipulação constante, os cabelos ficam encaracolados, e surgem escoriações ou pequenos ferimentos no couro cabeludo.

As pessoas que sofrem com tricotilomania costumam usar algum disfarce para as falhas dos cabelos, como chapéus, lenços, perucas, cílios postiços e maquiagem.

Alguns, além de puxarem, também tem compulsão por comer os cabelos (tricotilofagia), conhecida como a Síndrome de Rapunzel. Esses pacientes, principalmente as crianças, engolem os próprios cabelos arrancados, o que pode causar a formação de um novelo de cabelos (tricobezoar) no estômago ou no intestino. Como consequência, podem surgir cólicas, massa palpável ou, mais raramente, obstrução intestinal.

Veja abaixo alguns dos sintomas da Tricotilomania logo abaixo:

  1. Você costuma enrolar os seus cabelos e puxá-los?

  2. Você costuma repetir esse comportamento (o de arrancar os cabelos) enquanto assiste televisão, dirige, ou faz alguma outra atividade que não exige tanta atenção?

  3. Você se considera uma pessoa ansiosa? Se sim, como você costuma se sentir antes de arrancar seus cabelos?

  4. Você sente prazer ou alívio após arrancar um fio de cabelo?

  5. Você consegue de alguma forma “parar” esse comportamento? Ou você sente que não consegue efetivamente se controlar?

Se você apresentar 3 ou mais sintomas descritos acima, é possível que você sofra de Tricotilomania.


MECANISMO DE RECOMPENSA

Se por um lado, o fato de arrancar os fios de cabelo ativa o mecanismo cerebral da recompensa e dispara a sensação de prazer, que estimula a pessoa a repetir o procedimento, por outro representa uma forma de automutilação, na medida em que faz surgir áreas de calvície ou alopecia completamente desprovidas de cabelos ou pelos. Por estranho que possa parecer, essas falhas acabam virando motivo de constrangimento, culpa e vergonha e as pessoas tentam esconder ou disfarçar os pontos lesados usando bonés, lenços, mangas comprimidas, perucas ou valem-se de recursos cosméticos para disfarçá-los. Mesmo assim, a maioria não consegue evitar o impacto negativo que provocam no desempenho pessoal, profissional e nos relacionamentos, o que pode comprometer a qualidade de vida.

As pesquisas mostram que a tricotilomania (TTM) é um transtorno muito mais comum do que se imaginava no passado. Apesar de menos frequente na infância, o arrancar patológico dos cabelos afeta igualmente meninos e meninas. É na adolescência, porém, entre os 11 e os 15 anos, que a pessoa se torna mais vulnerável ao surgimento do distúrbio, que acomete mais as mulheres do que os homens e pode instalar-se apenas na vida adulta.

Conhecida desde a Antiguidade, foi no final do século 19 que François Henri Hallopeau, médico dermatologista francês, registrou, pela primeira vez, o comportamento de um paciente que apresentava os sintomas típicos da doença. No entanto, foi só cem anos mais tarde, que a tricotilomania foi classificada e incluída no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na categoria dos Transtornos dos Impulsos Não Classificados em Outro Local, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria.

COMORBIDADES

É preciso considerar que algumas condições psíquicas podem estar associadas aos quadros de tricotilomania. Em especial, é o caso dos distúrbios da ansiedade, acompanhados de altas cargas de estresse, depressão, problemas emocionais, com álcool e outras drogas e pelo transtorno obsessivo compulsivo (TOC). É importante registrar que, simultaneamente, algumas pessoas podem desenvolver mais de uma desordem dentro do espectro do transtorno do impulso, como a compulsão por compras, o jogo patológico, a cleptomania. Conhecidos como pacientes multi-impulsivos, são pessoas que não conseguem controlar o hábito que lhe traz alívio e prazer, sensação que dura pouco e os obriga a repetir o comportamento para livrar-se da tensão e ansiedade sempre crescentes.


CAUSAS

Não existe uma causa única para a TTM. As pesquisas mostram que fatores genéticos, neurobiológicos e comportamentais podem estar envolvidos no aparecimento da desordem. O ligeiro aumento do número de casos observado numa mesma família sugere que possa ter caráter hereditário.

Estudos recentes levantam a possibilidade de que a tricotilomania ocorre por deficiência de alguns neurotransmissores relacionados com a impulsividade, entre eles, a serotonina, a noradrenalina e a dopamina.

DIAGNÓSTICO

Tudo leva a crer que a tricotilomania seja um transtorno subdiagnosticado. Primeiro: porque, por vergonha, culpa ou constrangimento, os pacientes demoram para procurar atendimento médico e, feito o diagnóstico, muitos nem sequer retornam para conversar sobre as possibilidades de tratamento. Segundo: porque, até mesmo entre os profissionais de saúde, falta a informação necessária sobre a doença e suas características.

O diagnóstico baseia-se especialmente na avaliação clínica do paciente, considerando alguns critérios que levam em conta os sinais e sintomas da doença, tais como: a) comportamento recorrente de arrancar os cabelos, que resulta em perda capilar perceptível; b) sensação de tensão crescente, imediatamente antes de arrancar os cabelos ou quando o paciente tenta resistir ao impulso; c) prazer, satisfação ou alívio depois de arrancar os cabelos.

É importante, também, estabelecer o diagnóstico diferencial com outros transtornos mentais ou com possíveis moléstias dermatológicas que justifiquem as áreas de perda de cabelos que, em geral, são irregulares e ocorrem mais do lado da mão com lateralidade dominante.

TRATAMENTO

O primeiro passo é reconhecer o problema e, assim, buscar ajuda profissional. Muitas pessoas procuram o dermatologista para tratar a queda dos cabelos, mas se sentem envergonhadas de informar que foram elas mesmas que arrancaram os fios, o que pode atrasar o diagnóstico e tratamento.


O tratamento da tricotilomania é multidisciplinar, ou seja, envolve profissionais de diferentes especialidades.


MICROFISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA TRICOTILOMANIA

A Microfisioterapia tem se mostrado eficaz para combater a Tricotilomania, Considerada um inovador tratamento complementar da medicina tradicional, a microfisioterapia tem como base científica a embriologia, a filogênese e a ontogênese, seguindo a mesma linha holística da homeopatia, pois seguem duas leis principais: a cura pela similitude (semelhante cura o semelhante) e pelo infinitesimal (palpação mínima, medicamento diluído).

Com essas informações os criadores desenvolveram mapas corporais específicos (similares aos meridianos de Medicina Oriental) e gestos manuais específicos e suaves que permitem identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promovendo o equilíbrio e manutenção da saúde.

O terapeuta, através da micropalpação, procura no corpo do paciente o local onde forma instaladas as cicatrizes celulares (memórias), as quais provocarão os sintomas. Quando encontradas, estimula-se manualmente desencadeando o processo de auto-correção, reestabelecendo as funções do organismo, eliminando as doenças e promovendo a saúde.A Microfisioterapia pode ser aplicada a todos os indivíduos em todas as idades, com objetivo terapêutico ou não. Sendo o tratamento preventivo ou curativo, a fim de promover a saúde e o bem-estar.

Entender o que gerou o problema, trazendo à luz da consciência quais eventos vivenciados nos fizeram adoecer já é grande parte do processo de cura.

Depoimentos de pacientes atendidos com a Microfisioterapia:

L.A. tratada com 4 sessões de Microfisioterapia, depoimento:

Bom, estou aqui para falar o que a Microfisioterapia fez na minha vida. Tenho tricotilomania há 22 anos, para quem não sabe o que é isso, é o ato de arrancar compulsivamente os cabelos. Fiz terapia por 4 anos, o que me ajudou a entender de onde veio tudo isso. E desde a metade do ano passado faço Microfisioterapia. Bom, esse tratamento vem me ajudando de forma que sinceramente, no início eu não imaginava, tenho me sentido mais forte, determinada a conseguir alcançar meus objetivos e principalmente a conseguir controlar minha convulsividade. A Dra Luciana é um anjo que encontrei num momento muito ruim da minha vida onde não tinha mais esperança de nada. Com toda paciência e conhecimento ela vem me auxiliando nessa jornada. Indico esse tratamento principalmente para as pessoas que como eu tenham algum trauma de infância, pois está sendo muito importante para meu autoconhecimento e controle. Obrigada e nunca desistam de tentar de novo.”

Paciente, F. M., 33 anos, com tricotilomania desde os 10 anos de idade, já tinha realizado vários tratamentos e uso de ansiolíticos, era muito tímida e o cabelo crespo a incomodava e ela acabava arrancando. Na infância sempre preferia brincar sozinha. Realizou uma sessão de Microfisioterapia e Leitura Biológica.

Depoimento: “Descobri a Microfisioterapia através de um depoimento no Facebook sobre a cura da tricotilomania, doença que sofro desde meus 10 anos. De imediato, procurei algum profissional no RJ e achei a Dra. Luciana. Marquei a consulta logo depois que falamos por telefone, pois tive algumas dúvidas e ela sanou todas elas. Fiz apenas uma sessão e já sinto uma melhora incrível! Sensação de bem-estar, intestino funcionando e estou me aceitando como sou!”

22 de Out de 2017

A. F, 38 anos, com tricotilomania desde os 15 anos, Depoimento:

Senti ótimos resultados com a Microfisioterapia. Notei que comecei a expressar meus sentimentos e não tenho picado cabelo desde então

18 de dezembro de 2017.

B. M.:

“Eu tive uma melhora muito grande durante os meses passados. Todos notaram e o meu cabelo até cresceu.” 06de dezembro de 2017

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